- Comentar
A preocupação com a crise sísmica nos Açores tem chegado de várias frentes, do Governo às Forças Armadas. Apenas alguns segundos antes desta entrevista exclusiva à TSF, o telemóvel do presidente do Governo Regional dos Açores tocou. Do outro lado, Marcelo Rebelo de Sousa queria falar com José Manuel Bolieiro, a quem garantiu estar a acompanhar a situação.
Relacionados
Cinco sismos sentidos pela população da ilha de São Jorge nas últimas horas
As últimas horas de liberdade na Fajã do Ouvidor
Empresários da ilha de São Jorge pedem medidas para mitigar impactos económicos
Nas últimas horas, o governo regional tem anunciado uma série de medidas restritivas. Muitos já saíram da ilha mas, apesar da cautela, o presidente do governo regional considera que não há motivo para pânico.
"Há algumas pessoas que, por meio aéreo e marítimo, já saíram da ilha de São Jorge e do concelho de Velas", detalha, e embora o governo não trave estas iniciativas, o executivo "também não incentiva, para não gerar qualquer situação de pânico".
Ouça aqui na íntegra a entrevista com José Manuel Bolieiro na TSF.
Num primeiro momento, caso seja necessária evacuar algumas zonas da ilha, a população será deslocada para outras zonas mais seguras. Só num segundo momento se justifica a ida para outras coisas. Caso seja necessário fazê-lo, garante José Manuel Bolieiro, estão reunidas todas as condições.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
O contacto com as Forças Armadas tem sido permanente, o que faz antever que estão a ser preparados planos preventivos mais robustos de apoio à população.
"Esta prontidão está a ser assegurada em colaboração com a Proteção Civil local, como pude falar com o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas", explica.
A comitiva do governo regional tem saída prevista da ilha de São Jorge para o início da tarde desta sexta-feira. O agravamento do estado do tempo pode mudar os planos.
A ser um regresso a São Miguel, pode ser sempre necessário voltar a São Jorge. "Estou sempre pronto e disponível para um regresso, caso as circunstâncias assim o exijam", afirma Bolieiro.