Governo fala em "avanços" nas negociações. Vão ser vinculados 11 mil professores

Ao contrário do que dizem os sindicatos, o Governo considera que as negociações desta tarde foram "positivas". O secretário de Estado da Educação garante que o objetivo é "combater a precariedade dos professores".

O secretário de Estado da Educação afirmou, esta quinta-feira, que as negociações com os sindicatos dos professores foram "positivas", tendo em conta aquilo que estava na ordem de trabalhos: o recrutamento e a colocação dos professores. António Leite avançou que em setembro vão ser vinculados 11 mil professores.

"O nosso objetivo é garantir que combatemos a precariedade dos professores, promover a aproximação dos professores aos locais para onde querem mover-se e garantir a fixação desses professores. O balanço que fazemos é de que há avanço da nossa parte", explicou.

António Leite recusou comentar as declarações de Mário Nogueira, que disse que da reunião de negociações entre sindicatos e Ministério da Educação "praticamente não saiu coisa nenhuma", acusando o Governo de querer chegar apenas a "acordozinhos".

"A minha profissão não é show mediático, sou professor", atirou o governante.

"Este é um processo negocial difícil, complexo, que pretende alterar a forma de colocar, recrutar e gerir professores, e que vai melhorar a vida de uma parte significativa de professores. 11 mil pessoas vão poder vincular pela primeira vez", sublinhou, acrescentando que as negociações ainda não acabaram: "Fizemos uma proposta e estamos abertos para as várias possibilidades."

O secretário de Estado adiantou ainda que o Governo fez duas propostas para "chegar ao fim" destas negociações".

"Uma é o acordo global na eventualidade de existir uma ou várias organizações sindicais que possam estar de acordo com o totalidade do que estamos a propor", disse. Já a segunda proposta prende-se com a possibilidade de os sindicatos não concordarem com alguns pontos do acordo, mas concordarem com outros.

"Não deixaremos de trabalhar para melhorar as condições dos professores nas escolas", garantiu.

Relativamente aos serviços mínimos, o secretário de Estado afirmou que "são aqueles que foram decretados pelo colégio arbitral" e que "estão a ser cumpridos". Segundo o governante, o Ministério da Educação tem estado "a dar apoio aos diretores das escolas porque esta não é uma situação habitual".

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