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O presidente da junta de freguesia de Santa Maria Maior diz compreender a decisão de, pelo segundo ano consecutivo, não haver festas dos Santos Populares em Lisboa.
Miguel Coelho considera que a decisão que foi tomada pelo presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, revela responsabilidade sublinhando que "qualquer ato que signifique mobilização de massas é perigoso e pode virar isto do avesso".
Miguel Coelho diz compreender a decisão da câmara de Lisboa.
O presidente da junta de freguesia de Santa Maria Maior, onde ficam os bairros de Alfama, Castelo, Chiado, Mouraria e Sé, diz ainda que tem de aceitar a decisão de Medina porque, apesar dos dados indicarem que estamos no caminho certo, a situação pandémica ainda não está resolvida.
Sobre a decisão da autarquia do Porto de criar três zonas de diversões para o São João, Miguel Coelho diz que "não tem nada a ver com isso", adiantando que só se preocupa com a freguesia a que preside, e recorda que os habitantes da mesma "lutam para se manterem à tona, para não se afundarem" lembrando também que "ainda há dias a freguesia de Santa Maria Maior estava na linha vermelha" do número de casos de Covid-19.
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Presidente da junta de Santa Maria Maior não comenta a opção tomada no Porto.
A câmara de Lisboa anunciou, esta terça-feira, a proibição dos arraiais de Santo António na cidade, que assim não vão realizar-se pelo segundo ano consecutivo.
Em maio, a autarquia já tinha anunciado que este ano não haveria marchas populares nem casamentos de Santo António.

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