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São cerca de 13 mil pessoas por dia que vão continuar sem poder fazer testes clínicos na rede de laboratórios Germano de Sousa. Depois do ataque informático da semana passada estes laboratórios deveriam reabrir esta segunda-feira, mas para garantir que não há falhas, que neste caso poderiam passar pela troca de resultados, Germano de Sousa explica que os laboratórios devem reabrir na terça-feira no Norte e só depois no Centro e Sul.
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Pelo caminho, à espera, porque não há alternativa, ficam todos os dias por realizar dezenas de milhares de testes clínicos, nem todos à Covid-19.
O dono da maior rede de laboratórios do país prefere esperar mais um pouco para não arriscar o que é, nestas circunstâncias, o maior perigo.
Ouça aqui os principais destaques da entrevista da TSF com Germano de Sousa
"Prefiro o prejuízo a arriscar" trocas de resultados. "Isso é uma coisa que não permitimos", disse Germano de Sousa em declarações à TSF.
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Uma troca de resultados poderia ter consequências de vida ou de morte. Além dos testes Covid, os laboratórios a que Germano de Sousa deu o seu nome têm mais de 500 postos de recolhas de sangue e produtos biológicos para análises em todo o país. Estão todos encerrados desde sexta-feira, a um ritmo de mais de 60 mil testes por dia que deixam de ser feitos.

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Os laboratórios Germano de Sousa recebem entre 7300 e 7500 doentes não Covid por dia. Já os doentes Covid, são 6000 por dia em todo o país.
Se soubermos que cada doente faz, em média, oito exames, chegamos aos quase 60 mil testes diários que não estão a ser realizados. A reabertura está prevista a partir desta terça-feira, a começar pelo Norte.

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"Para termos a certeza que está tudo limpo, criámos uma rede nova, tivemos a sorte de as nossas bases de dados de doentes não terem sido tocadas porque estavam noutra linguagem, mas tivemos que fazer todas as comunicações com postos e parceiros", explica. No Porto, os laboratórios devem reabrir já esta terça-feira. Já em Lisboa, a reabertura deve acontecer na quarta-feira.

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