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Foi uma viagem rápida. Mário Machado saiu no início da semana e já está de volta, "está nesta altura em França e deve chegar amanhã a Portugal", segundo o advogado José Manuel de Castro.
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Fica, desta forma, sem efeito o recurso aceite pela juíza do Tribunal Central de Instrução Criminal que permitia ao dirigente da extrema-direita ficar na Ucrânia a combater os invasores russos.
Ouça a reportagem de Dora Pires
O regresso será mesmo a tempo de cumprir a obrigação de apresentação periódica às autoridades a que já não estava obrigado, caso tivesse decidido ficar na Ucrânia em ação militar ou humanitária.
Na rede social Telegram, Mário Machado afirma que cumpriu todos os objetivos da viagem, sendo que um deles era "se necessário ou se possível, participar na secção militar e ajudar na colocação de homens nossos no terreno". Afirma que colocou esses homens, "portugueses, luso descendentes e pessoas de outras nacionalidades" (viajou numa carrinha de sete lugares); comenta que antecipou o regresso devido "à notícia de que poderia ser deportado". A seguir promete contar tudo em vídeo "a partir do conforto do lar".
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Uma versão que destoa daquela que nos foi apresentada pelo seu advogado. José Manuel de Castro insiste que o objetivo da viagem deste seu cliente era meramente humanitário e foi isso que aconteceu, "levou ajuda e trouxe seis refugiados que deixou na Alemanha".
Em declarações à TSF, José Manuel de Castro confirma que algumas pessoas que seguiram na viagem "ficaram lá", ao mesmo tempo, assegura que nunca houve "contacto com o Batalhão de Azov", a milícia de extrema-direita ucraniana conotada com movimentos neonazis.

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Assegura o advogado que Mário Machado nunca foi impedido de se integrar nos combates, de resto ainda se informou das condições para se alistar na chamada Legião Internacional, criada pela Ucrânia para integrar combatentes estrangeiros, "mas o contrato tinha a duração de um ano. Nem pensar em ficar tanto tempo!".