Ministra rejeita acusações de "bullying", PS apoia alargamento do luto parental e outros destaques TSF

Também para ler ao meio-dia, o cenário caótico no acesso às Lojas do Cidadão, o efeito secundário "muito raro" da vacina da AstraZeneca, o bloqueio do aeroporto de Cabul e a morte de João Aranha, primeiro presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Entre os assuntos que marcaram a manhã desta quinta-feira, está um "episódio lamentável" que se passou há uns dias, na Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa. Arménio Maximino, do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado, acusou Alexandra Leitão, ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, de ter tido uma "atitude completamente autoritária, sem nenhuma razão, à frente de todos os utentes", contra os funcionários. Em resposta enviada à TSF pelo gabinete da ministra, Alexandra Leitão "rejeita todas as acusações feitas pelo sindicato, tendo se limitado a velar pelo cumprimento do que estava estabelecido no despacho".

Ainda sobre as Lojas do Cidadão, desde a última semana deixou de ser necessária a marcação para o atendimento dos utentes, mas o acesso aos diversos espaços do Instituto dos Registos e Notariado continua a ser caótico. Arménio Maximino, do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado, confirmou à TSF que desde o dia 1 de setembro, foram registadas "sete agressões físicas", além de outras, menos graves, e das verbais, que ocorrem todos os dias.

Também esta manhã, o PS anunciou que vai avançar, o quanto antes, com uma iniciativa legislativa para alargar o período de luto parental de cinco para 20 dias. A informação foi confirmada à TSF pela líder parlamentar do partido, Ana Catarina Mendes, que revelou que o PS considera esse alargamento "justíssimo". O PS é o segundo partido a querer alterar esta lei.

Relativamente à pandemia, um estudo desenvolvido com base nas consultas de 'follow up' do Hospital São João revelou que doentes com Covid-19 que estiveram mais tempo internados e sujeitos a ventilação foram os que apresentaram mais problemas de mobilidade e ansiedade.

Síndrome de Guillain-Barré. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) listou esta condição neurológica rara, como um efeito secundário "muito raro" da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, como já tinha acontecido com a Janssen. De acordo com a EMA, das 592 milhões de doses administradas foram registados 833 casos da síndrome neurológica em todo o mundo até 31 de julho.

No Afeganistão, o aeroporto de Mazar i Sharif tornou-se a esperança para os afegãos quando o aeroporto de Cabul deixou de ser um ponto de fuga viável. Situa-se a 300 km de Cabul, o que se traduz em nove horas de viagem de autocarro, ao longo de um caminho com vários pontos de controlo dos taliban.

E, por fim, João Aranha, primeiro presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, morreu aos 98 anos. Em homenagem, será dedicado um minuto de silêncio nos jogos da quinta jornada da I e II ligas.

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