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O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, lamenta o erro que levou a que uma grávida fosse encaminhada, pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), para um hospital onde a urgência obstétrica estava encerrada.
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Uma mulher de Torres Vedras foi encaminhada para o Hospital de Abrantes, na madrugada de domingo, quando o hospital tinha o serviço de urgência encerrado. A grávida terá percorrido, de acordo com o Jornal de Notícias, cerca de 200 quilómetros até chegar ao Hospital de Santarém, onde ficou internada.
"O que eu desejaria era que não houvesse, nunca, nenhuma falha de nenhum elemento do sistema de saúde. E, desse ponto de vista, só posso lamentar que tenha ocorrido um lapso e que esse lapso tenha feito com que uma pessoa se tenha deslocado mais do que era necessário", afirmou o ministro Manuel Pizarro, em declarações aos jornalistas, esta terça-feira.
O governante salienta, apesar de tudo, que "o lapso foi prontamente reconhecido, que a grávida em causa foi atendida no hospital para onde foi enviada, em Abrantes, e que foi, depois, prontamente transportada, em segurança, para o Hospital de Santarém".
"Felizmente, está tudo bem", disse o ministro. "A nossa obrigação é minimizar a ocorrência de falhas e de lapsos e estamos a trabalhar para isso", garantiu.
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Questionado sobre se o Ministério da Saúde admite uma investigação ao caso, Manuel Pizarro notou que o próprio INEM já está a investigar a situação, acrescentando que aguarda esses esclarecimentos.
"O próprio INEM anunciou publicamente, logo no dia em que a falha ocorreu, que tinha aberto um processo de averiguações. Aguardamos tranquilamente que isso tenha a sua conclusão, que julgo que será rápida", declarou o ministro.
"Em todo o caso, o mais relevante é garantir que isso não volta a acontecer", concluiu.