Morreu o médico José Eduardo Pinto da Costa

Pinto da Costa também perdeu a irmã, Maria Alice, no início de novembro.

José Eduardo Pinto da Costa, professor, médico legista e irmão do presidente do FC Porto, morreu esta quarta-feira, aos 87 anos, avançou O Jogo e confirmou a TSF. Foi o primeiro de cinco filhos dos pais de Pinto da Costa, José Alexandrino Costa e Maria Elisa Pinto.

Este é o segundo irmão que o presidente do FC Porto perde em menos de um mês. No início de novembro morreu outra irmã, Maria Alice, de 86 anos. Era professora aposentada e irmã mais velha de Pinto da Costa.

Além de José Eduardo e Maria Alice, o líder dos dragões tem como irmãos, ainda vivos, António Manuel, de 85 anos, e Maria Eduarda, de 82 anos. Em 1999 já tinha perdido o irmão mais novo, Eduardo Honório.

O FC Porto também já confirmou a morte de José Eduardo Pinto da Costa.

"Morreu hoje, aos 87 anos de idade, o médico e professor universitário José Eduardo Pinto da Costa, antigo membro do corpo clínico do FC Porto e irmão do presidente Jorge Nuno Pinto da Costa", pode ler-se num comunicado publicado pelo clube.

De acordo com o mesmo texto, as cerimónias fúnebres acontecem na quinta-feira, a partir das 17h00, na igreja de Cedofeita, no Porto.

O comunicado acrescenta que, "num momento tão difícil, o FC Porto solidariza-se com os familiares e amigos de José Eduardo Pinto da Costa e endereça-lhes sentidas condolências".

José Eduardo Pinto da Costa foi professor da Faculdade de Medicina e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto (UP), e diretor do Instituto de Medicina Legal do Porto.

Nascido no Porto, a 03 de abril de 1934, José Eduardo Pinto da Costa inscreveu-se na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, que frequentou até 1960, ano em que concluiu a licenciatura com a tese "Morte por Ação do Óxido de Carbono", classificada com 18 valores e citada na revista da Interpol, segundo a biografia disponível na página de antigos estudantes ilustres da UP.

Nomeado professor assistente em 1961, passou a professor auxiliar, depois a professor associado (1979) e a professor catedrático (1996), na Faculdade de Medicina da UP.

Em 1975 foi nomeado subdiretor do Instituto de Medicina Legal do Porto, instituição que passou a dirigir no ano seguinte.

De acordo com a mesma biografia, no final dos anos 80 do século XX foi eleito primeiro presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Legal da Ordem dos Médicos e presidiu ao Conselho Superior de Medicina Legal.

Foi o responsável pela instituição do Mestrado de Medicina Legal do ICBAS, curso criado em 1999. De acordo com a informação disponível na página da UP, orgulhava-se de ao longo da sua carreira ter efetuado cerca de trinta mil autópsias.

Em 1997 abandonou a clínica geral para se dedicar em exclusividade à medicina legal, sendo professor jubilado do ICBAS.

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