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O padre Vítor Feytor Pinto morreu, esta quarta-feira, aos 89 anos, confirmou a TSF. O clérigo encontrava-se, há alguns meses, a lidar com problemas de saúde, depois de uma septicemia e de, no último ano, ter sido internado com Covid-19.
De acordo com a rádio Renascença, o padre terá sentido uma indisposição, esta terça-feira, tendo sido transportado para o Hospital Santa Maria, em Lisboa, onde faleceu durante a noite.
Nascido a 6 de março de 1932, na freguesia de Santo António dos Olivais, em Coimbra, Vítor Feytor Pinto ingressou no seminário aos 10 anos e foi ordenado sacerdote aos 23, em 1955. Durante anos, foi responsável pela paróquia de Campo Grande, no Patriarcado de Lisboa.
O jornalista Manuel Vilas Boas recorda o padre Vítor Feytor Pinto
Mestre em Bioética e licenciado em Teologia Sistemática, Vítor Feytor Pinto é autor de livros como "A Vida é sempre um valor", "100 entradas para um mundo melhor" e "A palavra vivida".
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Muito ligado às questões da Saúde, ao longo da sua vida eclesiástica, foi assistente diocesano dos Médicos Católicos e da Associação Mundial da Federação dos Médicos Católicos, assistente Nacional e Diocesano da Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde, coordenador Nacional da Pastoral da Saúde, membro do Conselho Pontifício para os Profissionais da Saúde e membro do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, para além de ter sido fundador do Movimento de Defesa da Vida, em Lisboa.
António Marujo, jornalista especializado em questões religiosas e diretor do jornal digital Sete Margens, falou à TSF sobre o padre Vítor Feytor Pinto
Em 2005, o Papa Bento XVI admitiu-o entre os membros da Família Pontifícia, nomeando-o seu capelão, com o título de monsenhor.

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Padre Vitor Feytor Pinto
Notícia atualizada às 10h36