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Na Calheta, já se sente a solidariedade do povo açoriano. Há quem tenha aberto a porta de casa para receber quem procurava um local seguro. No centro da vila, ao pé do cais da Calheta, uma empresa que habitualmente faz passeios turísticos também tenta ajudar no que consegue. E tem comida e águas preparadas para dar a quem precise. Falamos do quiosque da MarAzores, mesmo junto ao mar, agora fortemente picado, que está pronto também para ser o teto de alguém que precise.
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Ouça a explicação de Sérgio Brasil.
Nos últimos dias dezenas de pessoas têm chegado de outros pontos da ilha, desde logo das Velas. Nos primeiros dias, há até o relato de que algumas ficaram a dormir no carro, em pleno cais de embarque, onde estão guardadas algumas das embarcações que os pescadores já trouxeram para terra por precaução. À medida que a situação foi ganhando contornos mais preocupantes, o espírito solidário da população tem vindo a crescer. O pai de Sérgio Brasil é disso exemplo.
A partilhar a casa consigo, tem mais um casal e um filho. Não os conhecia. Tem os próximos dias de imprevisibilidade para os ficar a conhecer melhor.