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O navio-tanque Greta K, que na terça-feira se incendiou ao largo do Porto, está agora em águas internacionais, revelou à TSF o comandante Silva Rocha, da capitania do Douro e Leixões.
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A embarcação vai ser alvo de reparações a cargo de uma equipa especializada e só depois de os sistemas ficarem todos repostos é que será decidido o destino da embarcação.
O navio Greta K "foi rebocado durante a noite por duas embarcações do porto de Leixões. Irá juntar-se ao navio um rebocador oceânico contratado pelo armador com uma equipa especializada para efetuar reparações e repor a capacidade de alguns sistemas que permitirão a posterior descarga da carga que se encontra a bordo."
O porto de Leixões ou porto de Sines devem receber o navio Greta K
O navio transporta gasóleo e combustível destinado a aviões, mas o comandante a exclui a possibilidade de um derrame de combustível. A origem do acidente ainda está a ser investigada, mas na opinião de Silva Rocha um erro humano é a causa mais provável.
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"É uma ocorrência muito pouco frequente, ainda mais num navio-tanque, em que, devido à sua carga, acaba por ser um grande problema, portanto, não é muito frequente", aponta o comandante. "Os navios estão preparados para que isso não venha a ocorrer, existem medidas de prevenção. Neste caso, parece ter ocorrido aqui um erro qualquer, ou uma falha, que terá levado a este sinistro."
Está a decorrer um inquérito para apurar a causa do incêndio
Segundo a Marinha Portuguesa, o alerta para o incêndio no navio-tanque Greta K, com bandeira de Malta, que se encontrava a navegar a cerca de três quilómetros da costa, junto à praia dos Ingleses, na Foz do Douro, foi dado cerca das 15h30 de terça-feira para o "Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, da Marinha".
O navio tinha 19 tripulantes a bordo, todos de nacionalidade filipina, tendo 16 sido retirados nos últimos dias.