Ordem dos Nutricionistas diz que famílias podem poupar com cabaz de produtos a IVA zero

À TSF, a bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, dá o exemplo de uma família composta por pai, mãe e filho adolescente, que, num ano, poderá poupar à volta de 400 euros.

A bastonária da Ordem dos Nutricionistas faz uma avaliação positiva do cabaz de 44 alimentos a IVA zero. A lista foi conhecida e aprovada, na segunda-feira, em Conselho de Ministros e dá, esta terça-feira, entrada na Assembleia da República.

Os bens alimentares escolhidos foram selecionados tendo em conta o cruzamento entre os alimentos saudáveis e aqueles que os portugueses mais consomem. Em declarações à TSF, Alexandra Bento garante que através deste cabaz vai conseguir-se poupar algum dinheiro.

"Claro que em famílias que têm dificuldades económicas tudo é bom, mas também ao mesmo tempo tudo parece pouco. Mas devo dizer que a Ordem dos Nutricionistas fez algum exercício com um cabaz alimentar saudável, com o IVA que está até este momento e com a retirada do IVA nestes essenciais e o que conseguimos visionar é que, num ano inteiro, uma família composta por pai, mãe e o seu filho adolescente, a poupança que resultava ao final de um ano situava-se na casa dos 400 euros. Ora, quando falamos em 400 euros num ano inteiro, é dinheiro", explica a bastonária.

O cabaz de produtos com IVA zero apresentado na segunda-feira pelo Governo inclui atum em conserva e bacalhau, além de vários tipos de frutas, legumes, laticínios, carne e ovos, para combater a subida dos preços alimentares.

A lista conta com vários produtos essenciais, como pão, batatas, massa e arroz e vários legumes, incluindo cebola, couve portuguesa e brócolos.

Entre os 44 produtos apresentados estão ainda frango, carne de porco e azeite.

Este cabaz resulta de um acordo entre o Governo, a Confederação dos Agricultores de Portugal e a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição e passa por fazer baixar o preço nos produtores a troco de apoios que compensem o aumento dos fatores de produção. Aos distribuidores caberá garantir que a baixa de preços tem repercussões no retalho e chegue aos consumidores.

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