Pinhal de Ovar não pode ser abatido porque "não é uma floresta comum"

A mensagem é do Movimento 2030, que vai reunir esta terça-feira com o ministro do Ambiente para apelar à suspensão do abate de 247 hectares de pinhal-bravo no concelho do distrito de Aveiro.

O ministro do Ambiente recebe, ao início da tarde desta terça-feira, em Lisboa, os representantes do Movimento 2030, que está contra o abate de 247 hectares de pinhal-bravo em Ovar. O movimento quer transmitir a João Pedro Matos Fernandes as preocupações da população daquele concelho do distrito de Aveiro, que diz estar chocada com o plano traçado em 2016.

Henrique Araújo, presidente do Movimento 2030, diz que está em causa a destruição de um património natural de grande valor.

Henrique Araújo vai pedir a João Pedro Matos Fernandes um travão imediato no processo. O presidente do Movimento 2030 admite o abate de algumas árvores, mas o processo tem de ser suspenso, por agora, para ser alvo de uma reavaliação e análise pormenorizada.

O Movimento 2030 solicitou uma audiência ao ministro do Ambiente por causa do corte massivo de pinheiros junto à costa, com base num plano a 10 anos definido pelo Instituto de Conservação da Natureza e Florestas, com o aval da Câmara Municipal de Ovar e das juntas de freguesias de Esmoriz, Cortegaça, Maceda e Ovar. O corte de 247 dos 2584 hectares do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar está sob investigação do Ministério Público.

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