Portugal atinge linha vermelha, variante Delta em força em Lisboa e outros destaques TSF

Taxa de incidência a 14 dias subiu de 100,2 para 120,1 no que respeita a Portugal continental e de 100,2 para 119,3 em todo o território nacional.

A incidência da infeção com o coronavírus SARS-CoV-2 em Portugal continental ultrapassou esta segunda-feira os 120 casos por 100 mil habitantes, enquanto o valor para a totalidade do território situa-se nos 119,3, revelam dados oficiais.

Marta Temido justifica o elevado número de novos casos em Portugal com o avançar do desconfinamento, que começou já há algum tempo e antes de vários países da União Europeia, mas revela também que a variante Delta já é dominante em Lisboa e Vale do Tejo, a região que mais preocupa.

Maria Emília dos Santos Ramos diz à TSF ser um argumento vivo, contundente, de que a Covid-19 não é para menosprezar. "A gripe não tira a vontade de viver, uma gripe não tira a nossa memória, uma gripe não nos tira o ar, não tira as forças. Quando a gripe acaba, volta tudo ao normal, e eu, passados seis meses, não tenho nada que tivesse regressado ao normal." A Covid-19 alterou-lhe a respiração e o pulso de vida, foi como um soco que a deixou a contorcer-se de uma dor que não a larga.

A manifestação dos elementos das forças de segurança pertencentes ao movimento Zero, que decorreu desde o final a manhã, quando se concentraram junto à Assembleia da República, levou ao encerramento parcial do trânsito no centro de Lisboa. Após se deslocarem já durante a tarde do Parlamento para o Ministério da Administração Interna, reuniram-se cerca de 10 minutos na Praça do Comércio (eram cerca 17h20), tendo depois continuado a desfilar pela Rua do Ouro, Rossio e Avenida da Liberdade até ao Marquês de Pombal, onde a polícia foi obrigada a cortar parcialmente o trânsito.

Fonte do Comando Metropolitano de Lisboa confirmou à TSF que vai apresentar uma queixa ao Ministério Público, uma vez que a manifestação estava apenas autorizada para ser realizada junto do Parlamento.

No Hospital Amato Lusitano, Noah, a criança de dois anos e meio que esteve desaparecida mais de 30 horas em Proença-a-Velha, concelho de Idanha-a-Nova, teve alta. A médica Eugénia André disse que o pequeno Noah "está clinicamente bem para ter alta" e que no domingo e sábado "brincou e nunca esteve deitado".

A Câmara Municipal de Loures esclareceu que os moradores que viram as suas casas demolidas estão a ser acompanhados pela Segurança Social e alertou para a "proliferação de redes de negócio ilegal" com habitações precárias.

Este ano marca o centenário do curso de Engenharia Geoespacial da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. A licenciatura, de cinco anos, nasceu em 1921, após uma proposta de Eduardo Ismael dos Santos Andreia, astrónomo e professor na faculdade. A ideia inicial era formar engenheiros geógrafos para trabalharem nas colónias portuguesas.

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