Portugueses com vacinas não reconhecidas na UE vão poder entrar no país

Berta Nunes sublinha que os portugueses que venham de países sem vacinas reconhecidas ou certificado digital devem apresentar teste negativo e fazer quarentena.

A secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, garante que nenhum português a viver fora do país vai deixar de entrar em Portugal por ter sido vacinado com um fármaco que não seja reconhecido pela Autoridade Europeia do Medicamento (EMA), mesmo que seja preciso esperar pela luz verde das autoridades de saúde.

"O problema coloca-se em países como, por exemplo, o Brasil", explica a secretária de Estado em declarações à TSF, onde há "uma grande quantidade de pessoas, nomeadamente portugueses, que estão vacinados com a CoronaVac ou outras vacinas que não estão reconhecidas na Europa, mas estão pela Organização Mundial da Saúde".

A Direção-Geral da Saúde e o Infarmed "estão a trabalhar" para que todas as vacinas reconhecidas pela OMS sejam também reconhecidas em Portugal e em cima da mesa das autoridades de saúde estão também as restrições de entrada de cidadãos que venham de países onde surgiram novas variantes do SARS-CoV-2.

Quem chegue a Portugal de países como Angola, Brasil, África do Sul ou Moçambique - que não têm vacinas ou certificados digitais reconhecidos - deve "fazer o teste, mesmo estando vacinado, testar negativo e fazer quarentena", mesmo estando vacinado e apesar de a vacina ser sinónimo de "muito maior segurança".

"Há a questão de as vacinas ainda não estarem reconhecidas, que esperamos que o sejam em breve", explica a secretária de Estado, que sublinha ainda a necessidade de avaliar "em paralelo" a situação epidemiológica de cada país.

No final de contas, cumpridas estas regras - teste negativo e quarentena -, a garantia de Berta Nunes é uma só: "Podem vir."

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