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Miguel Guimarães, o bastonário da Ordem dos Médicos, defende que estão reunidas as condições para que a pandemia possa chegar ao fim.
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"Estou convencido de que temos neste momento criadas as condições principais para que a pandemia, até ao dia 20 de março, tenha o seu término. É uma data simbólica porque é o início da primavera e temos de ter uma primavera de liberdade. Quais são as condições que estão criadas? Uma taxa elevada de vacinação e de imunidade natural porque foram milhares de pessoas por dia a terem a infeção nas últimas duas semanas. Outro dos aspetos é o facto de o tempo já estar a começar a aquecer e este vírus, como outros vírus respiratórios, não se dá bem com o tempo quente", explicou à TSF Miguel Guimarães.
Ouça as declarações do bastonário da Ordem dos Médicos à TSF
O Conselho de Ministros decidiu esta quinta-feira a implementação de um conjunto de medidas de alívio das restrições de controlo da Covid-19, na sequência da reunião de quarta-feira no Infarmed, em que peritos defenderam que evolução da situação epidemiológica permitia esse alívio.
Entre as principais medidas, na nova fase do combate à pandemia prevê-se também o fim dos limites de lotação em estabelecimentos comerciais e da exigência de teste negativo para grandes eventos, recintos desportivos, bares e discotecas.
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Por outro lado, mantém-se a exigência de teste negativo, certificado de terceira dose da vacina ou de recuperação para visitas a lares e hospitais, bem como o uso de máscara em espaços interiores.

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O Conselho de Ministros aprovou também a resolução que declara a situação de alerta em todo o território nacional continental até às 23h59 de 07 de março de 2022, deixando de vigorar a situação de calamidade.
Mariana Vieira da Silva justificou as alterações, afirmando que o alívio das restrições de controlo da Covid-19 representa um novo passo para um regresso à vida normal dos cidadãos.