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A Polícia de Segurança Pública apela a que os jovens, pais e professores denunciem situações de discriminação nas escolas. A PSP encerrou nos últimos dias mais uma operação do programa Escola Segura, desta vez com o mote "sim à diferença".
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A iniciativa, levada a cabo em escolas do segundo e terceiro ciclos, consistiu em sensibilizar os jovens para as diferentes formas de discriminação, tenham elas por base diferenças de género, etnias, culturas ou religiões. O contacto dos polícias da Escola Segura com mais de 200 comunidades escolares, e cerca de 11 mil alunos, nas principais zonas urbanas do país, serviu sobretudo para sensibilizar, e esclarecer.
Como explicou o comissário Sérgio Saldanha à TSF, entre os alunos destas faixas etárias há ainda quem não tenha noção de que a discriminação é um crime: "Perante a nossa sensibilização os jovens deixam de encarar certas situações como meras brincadeiras e passam a encarar como ilícitos".
Ouça aqui as declarações de Sérgio Saldanha.
Há três anos que a Polícia de Segurança Pública vem desenvolvendo ações de combate à discriminação, racismo e intolerância junto da comunidade escolar. No balanço que faz agora do impacto do programa, o comissário Sérgio Saldanha congratula-se com o facto de a PSP receber cada vez mais pedidos de escolas que querem participar nas ações, ou sugerir temas a abordar.
O endereço eletrónico escolasegura@psp.pt, lembra Sérgio Saldanha, está sempre disponível também para receber denúncias, seja por casos de discriminação, ou outros.
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