- Comentar
A greve distrital de professores chega, esta quinta-feira, a Faro, no Algarve. Na Escola Secundária João de Deus, os professores fazem barulho com bombos e apitos, e o diretor da instituição, Carlos Luís, juntou-se à greve, mostrando-se solidário com os docentes.
Relacionados
Sindicatos de professores recebidos esta quinta-feira em Belém
Decretados serviços mínimos para a greve na educação convocada pelo S.TO.P.
Poucos alunos em cursos para professores serão "problema acrescido"
"Além de ser diretor, sou professor, sou pai e entendo que o estado da Educação não se coaduna com a situação que vivemos. Temos que lutar pela educação dos nossos filhos e pela educação no país. Sem educação não há desenvolvimento", afirma Carlos Luís, em declarações à TSF.
Ouça aqui a reportagem da TSF em direto
Nesta escola, os alunos estão sem aulas. "O horário de Físico-Química não está preenchido, há alunos do secundário sem aulas de filosofia, há falhas de professores de educação especial. Estamos a fazer engenharia de recursos humano para tentar colmatar a situação com horas extraordinárias. Mesmo em greve, os professores estão a ceder e a fazer horas extraordinárias, sobrecarregando o seu horário e o seu trabalho para que os alunos possam ter aulas e não chegar ao final do ano sem aulas nessas disciplinas", explica.
Para o diretor desta escola, o ministro da Educação "não está a escutar os professores".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
A secundária João de Deus faz parte de um agrupamento de cinco escolas, estando todas elas encerradas. Os professores vão marchar até ao mercado municipal, onde se espera uma concentração de todos os docentes do distrito de Faro.