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O site do Parlamento português está novamente inacessível, desta vez para investigar o ataque que terá acontecido este domingo.
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O semanário Expresso avançou que a página do Parlamento esteve alguns minutos inacessível e que um grupo de hackers - o Lapsu$ Group, que entrou também nos sites do grupo Impresa - anunciou ter conseguido obter informações sensíveis do Governo e de políticos, assim como e-mails e passwords.
Embora os serviços da Assembleia da República ainda não tenham a certeza sobre se a página do Parlamento foi de facto atacada, o episódio está a ser investigado e, por isso, conta João Amaral, o diretor de comunicação do Parlamento à TSF, a página está novamente em baixo.
"Temos muita gente a trabalhar a partir de casa e, portanto, era necessário bloquear esses acessos, pelo que o site está voluntariamente em baixo", explica o responsável.
Investigação tenta perceber se foram acedidas as bases de dados que contêm informações mais sensíveis.
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Embora ainda não haja certezas sobre a existência do ataque, João Amaral garante que "há certeza de que não há informação sensível recolhida a partir do site", que tem informação "pública e transparente".
"Não significa que não possam, através do site, entrar noutras bases dados onde, aí sim, existem dados" mais sensíveis, um cenário que ainda não foi confirmado.
A investigação realizada ao longo deste domingo "não deu nota de nenhuma informação sensível retirada", mas esta segunda-feira, para uma pesquisa mais profunda, estão barrados os acessos ao site, "tanto internos como externos".
Esta manhã, a Polícia Judiciária confirmou à TSF que a investigação ao possível ataque de ontem está a decorrer e o Parlamento espera agora ter o site de novo online até ao final do dia.
