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Mais de metade dos portugueses em teletrabalho (51,5%) vive na Área Metropolitana de Lisboa.
A caracterização de quem tem trabalhado a partir de casa é feita pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) nos mais recentes números do emprego.
Segundo o relatório do INE e pelas contas da TSF, 28% dos trabalhadores da Área Metropolitana de Lisboa estavam, no final de junho, em teletrabalho, o dobro da média nacional de 14,9% e incomparavelmente mais qualquer outra região do país.
Para além da clara predominância da região de Lisboa, 72,7% dos funcionários em teletrabalho em Portugal concluíram algum grau de estudos no ensino superior.
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O teletrabalho é, aliás, uma característica muito menos comum entre quem estudou até ao 9.º ano (4,8%) ou até ao final do ensino secundário (22,5%).
Na divisão por setores de atividade, não surpreende que as áreas da informação e de comunicação, mas também financeiras e de seguros ou de consultoria, científicas ou técnicas, sejam as que têm mais funcionários em teletrabalho.
Os dados hoje divulgados pelo INE revelam que 14,9% dos trabalhadores portugueses (717 mil pessoas) continuavam, no final do segundo trimestre do ano, em teletrabalho.
Um valor ainda elevado, mas que tem descido nos últimos meses, com a perda de força da pandemia, numa diminuição de 5,8 pontos percentuais entre março e junho.