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Grupos parlamentares, Governo, Presidente da República, eles correram tudo. Foram onde puderam. Não resultou. Mesmo havendo no Governo uma secretaria de Estado que lhes é dedicada. A dissolução do Parlamento não ajudou e a resolução do problema voltou a ser adiada.
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Escreveram uma petição dirigida ao primeiro-ministro. Um dos signatários, em nome dos camaradas (mesmo não sendo, ele próprio, deficiente das Forças Armadas) é o Comandante Luís Costa Correia que fala pelos camaradas que não foram contemplados por essa disposição em 2016, que "por lapso ou esquecimento, foi aplicada apenas a quarenta". Tentaram, por via parlamentar, a aprovação de um artigo semelhante que pudesse corrigir a situação.
Luís Costa Correia explica o que já foi feito para tentar corrigir a situação.
Costa Correia recorda que alguns dos visados na falta de atualização das pensões "já são octogenários, muitos deles com graves lesões visíveis, outros com graves lesões embora não visíveis, e aqueles que psicologicamente ficaram arrasados; será que esses responsáveis serão capazes de os encarar se os virem na rua?". A correção do que consideram ser uma injustiça não iria pesar muito no Orçamento do Estado, segundo este antigo oficial da Marinha: "Eram apenas 160 mil euros mensais, isto num orçamento cuja unidade de conta é o milhão."
Corrigir a situação custaria "apenas 160 mil euros".
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Luís Costa Correia tem a indicação de que o caso já pode ter passado do gabinete do primeiro-ministro para o ministro da Defesa, que até tem uma secretária de Estado dos antigos combatentes e entende que esta é uma boa oportunidade para António Costa dar aplicação prática ao discurso que fez na noite da vitória eleitoral, "se quiser aplicar o conceito de que maioria absoluta não é poder absoluto e governar sozinho. Aqui tem uma pequena sugestão para que se corrija uma injustiça deste género".
Mas o facto de haver no governo uma secretária de Estado dos antigos combatentes não ajudou a resolver o problema: "Até agora, não."
A TSF solicitou esta tarde esclarecimentos ao Ministério da Defesa.
O comandante desafia António Costa a mostrar que ter maioria absoluta não é governar sozinho.