Temporal em Lisboa. Loures pede "linha de apoio" para "repor segurança de infraestruturas"

Ricardo Leão afirma que o município ainda está a fazer contas aos prejuízos.

O concelho de Loures foi um dos mais afetados pelo temporal que se abateu sobre a região de Lisboa. Mais de 20 pessoas ficaram desalojadas e, neste momento, o município está a fazer as contas aos estragos. Ricardo Leão, presidente da Câmara Municipal de Loures, sublinha que já há "equipas na rua a fazer uma quantificação dos estragos".

"Do apanhado que já fizemos, os estragos são enormes: vias, taludes, desabamento de terras, pontes, viadutos em risco de intervenções profundas, habitações, comércio e indústrias completamente destruídas, centenas de veículos também destruídos. Estamos numa altura de quantificação, mas sabendo à partida que os estragos são enormes."

Ouvido pela TSF, o líder do município de Loures pediu "uma linha de apoio porque é necessário repor a segurança de um conjunto de infraestruturas". No entanto, Ricardo Leão quer que se vá mais longe porque "há comércio e empresas completamente destruídas, assim como carros. E era importante que houvesse uma linha de apoio que facilitasse, que fosse mais ágil e célere para chegar às pessoas".

Ainda assim, Ricardo Leão revelou que já estão a ser desenvolvidas obras na zona mais atingida pelo temporal. "A zona onde houve problemas foi na zona baixa da ponte de Frielas, Flamenga, ou seja, na Nacional 8. Essa via, e esses locais, estão identificados. Estamos a falar de linhas de água onde estamos a fazer a separação e a desobstrução das mesmas. Nós temos uma candidatura ao POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) no valor de seis milhões de euros, para fazermos a requalificação, a ampliação e a limpeza dessas linhas de água. Esse trabalho para a candidatura, que estamos a fazer, é para minimizar essas ocorrências" remata Ricardo Leão.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, reúne-se esta sexta-feira com os autarcas dos concelhos mais afetados pelas inundações e com a presidente da Área Metropolitana de Lisboa para avaliar o impacto das cheias e eventual necessidade de apoios.

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