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Carlos Moedas aconselha os lisboetas a telefonar para a polícia municipal caso esta manhã não encontrem o carro onde o tinham deixado estacionado na quarta-feira, ou caso se tenham visto obrigadas a abandonar as viaturas devido às inundações registadas na última noite, porque as viaturas podem ter sido rebocadas por motivos de segurança.
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O presidente da Câmara de Lisboa falava aos jornalistas na sequência das intensas chuvas que provocaram cheias na capital portuguesa, e lamenta que muitas pessoas não tenham seguido o conselho das autoridades.
A Proteção Civil aconselhou os cidadãos a ficar em casa, mas muitas pessoas tentaram circular em estradas alagadas e acabaram por ficar presas pela água.
"As pessoas sentiram que podiam arriscar, que iam passar, que não era assim tanta água", lamentou Carlos Moedas, deixando um apelo: "Assim que virem que um túnel começa a ter um pouco de água não passem com o carro, não arrisquem (...) Parem o carro, telefonem à polícia ou aos bombeiros."
Foram resgatadas 14 pessoas, muitas das quais do interior das viaturas, "sobretudo nos túneis do Campo Grande, Campo Pequeno e em Alcântara. O nível da água subiu tanto, que a angustia era grande. As pessoas foram resgatadas sem grandes incidentes e ferimentos".
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O autarca deu o exemplo do túnel do Campo Grande, que ficou completamente inundado, "como se fosse uma piscina com três metros de profundidade".
Moedas confessa que temeu o pior perante esse cenário, questionando "o que podia ser encontrado" sob toda a água que se acumulou no túnel, no entanto não se registaram vítimas.
Uma mulher morreu na noite passada em Algés (Oeiras), mas não há vítimas mortais a registar no conselho de Lisboa.
Carlos Moedas enaltecer ainda o trabalho dos Sapadores Bombeiros de Lisboa, dos Bombeiros Voluntários e de todos os elementos da proteção civil que durante a noite ocorrem à população devido à chuva intensa.
A cidade está agora "a voltar à sua normalidade", apesar de estar a ser alvo de limpeza um pouco por toda a parte pelas equipas da higiene urbana.