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Todas as universidades e politécnicos vão ter vagas para alunos mais pobres já este ano. O contingente para alunos carenciados arranca no próximo ano letivo, como experiência piloto. Apesar de ser voluntário, todas as instituições do Ensino Superior aderiram ao programa. O jornal Público revela que só alguns cursos em Lisboa vão ficar de fora.
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Ouvida pela TSF, a presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos, Maria José Fernandes, sublinha que os politécnicos não podiam ficar de fora de uma missão social.
"Houve ali alguma troca de ideias das instituições que colocam mais alunos não necessitarem deste contingente, mas acho que isto foi visto como uma medida para ajudar e é uma política social que faz todo o sentido num país, de alguma forma, desigual para dar uma oportunidade diferente a este tipo de potenciais candidatos. É uma medida muito positiva e naturalmente que os politécnicos se associaram à mesma nesse sentido", afirma.
Ouça aqui as declarações de Maria José Fernandes à TSF
Maria José Fernandes sublinha que, para já, é uma experiência piloto. São ainda poucos os candidatos incluídos
neste contingente de alunos carenciados.
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"São 2% das vagas, é mais ou menos duas vagas por curso. É um valor pequeno mas significativo, sobretudo, para as instituições politécnicas", defende.
Os potenciais beneficiários são alunos que pertencem ao 1.º escalão do abono de família. A lista completa de vagas ao Ensino Superior vai ser conhecida à meia-noite.
A 1.ª fase de candidaturas decorre entre os dias 24 de julho e 7 de agosto.