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Os trabalhadores dos Silos de Leixões vão fazer greve a partir da meia-noite e até segunda-feira. A empresa propôs aumentos entre os 40 e 60 euros no ordenado, mas os trabalhadores afirmam que estiveram 12 anos sem aumentos e pedem 200 euros.
Uma reivindicação antiga, segundo José Eduardo Andrade, dirigente sindical do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), que acusa a empresa Silopor de não querer discutir aumentos salariais nem tão pouco aplicar a contratação coletiva. A greve deverá afetar as cargas e descargas de cereais, nomeadamente o abastecimento à indústria alimentar, de moagens e panificação.
"Deixa de haver descargas de navios de cereais e cargas de camiões. Esperamos que isto aconteça e que a empresa não caia na tentação de substituir trabalhadores em greve porque tudo nos leva a crer que a empresa terá essa vontade", explicou à TSF José Eduardo Andrade.
Ouça as declarações do dirigente sindical do SINTAB
É esperada a adesão à greve por parte de 15 dos 20 trabalhadores dos Silos de Leixões. Os cinco que não fazem greve têm contrato com a empresa.
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Na terça-feira há plenário de trabalhadores para fazer um balanço da greve.