Tratamentos inovadores são exclusivos para doentes acompanhados em hospitais públicos

Associação Crohn/Colite Portugal lamenta falta de resposta do Governo para as comparticipações do SNS. Já foi pedida ajuda à Provedora de Justiça.

Os portadores de doenças inflamatórias do intestino querem que a comparticipação do Estado nos medicamentos inovadores seja universal.

Atualmente, só os doentes acompanhados por médicos especialistas nos hospitais públicos usufruem deste pagamento.

Como os medicamentos são caros, a associação que representa estes doentes diz que muitos estão a ser excluídos.

Em causa estão doentes crónicos, portadores de doença de Crohn ou de colite ulcerosa, estimados em cerca de 25 mil, de acordo com dados do final do ano passado.

Vera Gomes, a presidente da Associação Crohn/Colite Portugal, explicou na Tarde TSF que se acredita que surjam, em Portugal, 150 novos casos por ano.

Segundo esta dirigente, que também é doente, sem a universalidade no acesso há cerca de 30% de doentes que estão fora destes apoios, porque são beneficiários da ADSE ou de outros sistemas privados, e são acompanhados por médicos especialistas fora dos hospitais públicos.

A falta de comparticipação atinge ainda todos os suplementos alimentares, necessários em muitas das terapias.

O problema já foi levado ao Presidente da República e ao Governo, mas ainda não tem resposta.

O mesmo acontece com a queixa apresentada à Provedora da Justiça.

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