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Um despacho do Governo publicado na noite de sexta-feira para sábado abre a porta ao regresso dos cruzeiros a Portugal.
Depois de um ano com os navios parados, após mais de vinte prolongamentos da proibição, o Executivo liderado por António Costa diz que "as companhias de cruzeiros têm desenvolvido planos de contingência com a implementação da testagem de passageiros, assim como da tripulação".
Razões que levam a permitir, já a partir de segunda-feira, o embarque e desembarque para terra de passageiros e tripulações dos navios de cruzeiro em portos localizados em território nacional continental, com exceção de passageiros cuja origem ou destino sejam países para os quais só se admite a realização de viagens essenciais - e não de turismo.
Ou seja, conjugando este despacho com outro também publicado esta noite, apenas ficam proibidos os embarques e desembarques de cruzeiros com origem em países europeus como a Croácia, Chipre, Lituânia, Países Baixos e Suécia, territórios com uma taxa de incidência da Covid-19 acima dos 500 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias - destes países apenas são permitidas viagens essenciais "por motivos profissionais, de estudo, de reunião familiar, por razões de saúde ou por razões humanitárias".

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Na prática, o despacho do Governo abre a porta a cruzeiros que possam passar por Portugal com origem, por exemplo, em Espanha, mas também com partida e chegada em território português.
Contudo, para embarcar e desembarcar em Portugal será sempre obrigatória a "apresentação de comprovativo de realização de teste molecular PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores à hora do embarque ou desembarque, conforme o caso".
