Unidade de Contraterrorismo da PJ investiga "esquadras chinesas" em Portugal

Não haverá casos de chineses imigrantes em Portugal que tenham sido obrigados a regressar ao país de origem.

A Polícia Judiciária, através de uma brigada da Unidade Nacional de Contraterrorismo, está a investigar as chamas "esquadras chinesas" ilegais que alegadamente estarão a funcionar em Portugal, avança o Expresso, que cita fonte judicial não identificada.

Esta brigada, explica o jornal, está a trabalhar em conjunto com vários procuradores do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), mas há também "outras forças e serviços de segurança" ligados ao dossier.

Não haverá, explicaram fontes policiais não identificadas ao Expresso, para já, casos de imigrantes em Portugal que tenham sido obrigados a regressar à China por serem dissidentes, mas a embaixada do país em Lisboa já foi referenciada, este ano, por polícias estrangeiras.

As forças de segurança de outros países dizem que a instituição pode estar a dar apoio a atividades ilegais e a informação já partilhada entre instituições nacionais é considerada "altamente sensível".

Pequim já rejeitou a existência destas "esquadras" - denunciadas pela organização não-governamental Safeguard Defenders - e refere, através do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros, que as estruturas "são, na verdade, centros de serviços para chineses no estrangeiro".

Em outubro, o diretor da Safeguard Defender insistia que em Portugal existiam três esquadras informais chinesas e que essa informação teria por base documentos das autoridades chinesas.

Segundo essa documentação, em Portugal essas esquadras funcionam em Lisboa, no Porto e na Madeira. Ainda assim, até agora, de acordo com Peter Dahlin, "não há casos específicos identificados em Portugal" de pessoas instadas a regressar à China, não descartando que possam existir.

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