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A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve avança uma explicação e duas certezas: não faltam vacinas na região e não há dados que indiquem que parte da população esteja a recusar ser vacinada. O presidente da ARS acredita que tudo tem a ver com o que se passou na 4.ª vaga, altura em que o Algarve, pelas características de mobilidade da sua população que aumentou muito no verão, foi o mais atingido.
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"A 4.ª vaga foi muito mais intensa no Algarve do que nas outras regiões, nos últimos três meses temos tido um número significativo de casos, maior do que na terceira vaga" que atingiu o país no início de 2021. Essa circunstância, no entender de Paulo Morgado, explica o atraso em relação às outras regiões. "Temos uma população de mais de 20 mil pessoas que recuperaram da doença nesta 4.ª vaga", acrescenta.
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"Essa população não pode ser vacinada porque ainda não completou os 3 meses de processo de recuperação." Pelas contas do presidente da ARS Algarve há 388 mil pessoas com a vacinação, "se juntarmos as 20 mil que faltam vacinar dá-nos um valor de 99,17% da população elegível, praticamente não temos ninguém que não tenha sido vacinado", garante.
Neste número apenas estão excluídas as crianças com menos de 12 anos que não fazem parte do grupo de pessoas elegíveis para a vacinação.
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O último relatório da vacinação aponta para que apenas 77% da população do Algarve tenha já a vacinação completa, enquanto no Norte do pais esse número atinge os 86%, no Centro e Alentejo 85% e em Lisboa e Vale do Tejo 82%.
Alguns centros de vacinação na região algarvia já foram desativados e só voltarão a funcionar caso o governo determine administrar uma terceira dose contra a Covid-19 à população acima dos 65 anos.
