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O presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, rejeita as críticas à organização do desfile comemorativo do Dia da Liberdade, este ano, em Lisboa. No Fórum TSF, o capitão de Abril defendeu o modelo definido para o desfile deste ano, que limita a participação no desfile, obrigando ao registo prévio de todos aqueles que pretendam participar, que têm de fazer parte de entidades pertencentes à comissão promotora do evento.
Vasco Lourenço censura as críticas ao modelo escolhido, apelidando-as de "porcaria" e classificando-as como aproveitamento politico.
O presidente da Associação 25 de Abril saúda, por outro lado, a opção daqueles que, tal como a Iniciativa Liberal, decidiram promover celebrações próprias.
Vasco Lourenço condena as críticas à organização do desfile
As críticas surgiram de vários pontos da opinião público, gerando uma polémica em torno do desfile do 25 de Abril deste ano. Uma das vozes críticas é a de Carlos Silva, secretário-geral da UGT, central sindical que decidiu não sair à rua este ano.
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Na TSF, Carlos Silva afirmou estranhar a exclusão de quem queira juntar-se ao desfile para celebrar a liberdade.
Carlos Silva, da UGT, discorda de condições para as celebrações do 25 de Abril
A Iniciativa Liberal viu rejeitada a intenção de participar no desfile do 25 de Abril em Lisboa, mas encontrou uma alternativa para celebrar a data. O líder do partido, João Cotrim Figueiredo, anunciou, no Fórum TSF, que o partido que dirige também vai sair à rua e celebrar a liberdade, deixando criticas à posição da comissão organizadora
João Cotrim Figueiredo revela que a Iniciativa Liberal vai ter celebração própria
Já a CGTP, pela voz de Libério Domingues, ressalvou à TSF que o desfile do Dia da Liberdade está a ser organizado com um "cuidado diferente" devido à pandemia e nega que alguém seja impedido de celebrar a data.
Libério Domingues, da CGTP, sublinha os cuidados especiais com o desfile deste ano