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No final deste mês de outubro, uma equipa da Universidade dos Açores vai para o terreno em La Palma, nas Ilhas Canárias, onde o vulcão Cumbre Vieja está ativo há um mês.
José Pacheco, diretor do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos (IVAR) da Universidade dos Açores, revela à TSF que os investigadores portugueses vão estudar o material rochoso que está a ser produzido pelo vulcão, mas também os gases libertados na cratera e nos solos.
"Vamos reforçar o esforço que está a ser feito pelos nossos colegas locais em duas vertentes: numa primeira abordagem, nesta primeira viagem, iremos reforçar a parte da amostragem e estudo do material rochoso que está a ser produzido pelo vulcão; e na parte do estudo da desgasificação - quer a desgasificação que nós vemos através do vulcão, quer a desgasificação que está a ocorrer ao nível dos solos, próximo do vulcão e em regiões mais afastadas do vulcão", adianta José Pacheco.
O diretor do Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos lembra que este trabalho "acaba por trazer dados em termos de know-how quando e se tivermos de nos defrontar com uma situação semelhante nos Açores".
Esta terça-feira assinala-se um mês desde o início da erupção do vulcão Cumbre Vieja, em La Palma, e os investigadores não conseguem ainda prever durante quanto mais tempo o vulcão permanecerá ativo.
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Ouça aqui a conversa com José Pacheco, diretor do IVAR da Universidade dos Açores