A espantosa realidade das coisas

“A espantosa realidade das coisas é a minha descoberta de todos os dias”
No magazine semanal de Fernando Alves, o sociólogo Paulo Pedroso observa a superfície e o fundo dos grandes temas da sociedade global. A investigadora Rita Figueiras promove a literacia da comunicação política. E a repórter Teresa Dias Mendes regista sinais fortes dos dias que passam.
Aos domingos, depois das 13h00

Em Macau, notícias rimam com patriotismo à moda da China

Quando uma emissora pública de rádio e televisão, como a TDM de Macau, defende um alinhamento entre notícias e patriotismo, num comunicado em chinês, estamos face a um simples detalhe estilístico? A pergunta foi colocada pelo jornalista Fernando Alves, editor do magazine A Espantosa Realidade das Coisas, aos comentadores residentes Paulo Pedroso (sociólogo e professor do ISCTE) e Rita Figueiras (professora de Ciências da Comunicação e Comunicação Política da Universidade Católica de Lisboa). Ambos comentaram os acontecimentos ocorridos na TDM na sequência de uma directiva que proíbe os jornalistas em língua portuguesa e inglesa de divulgarem informações ou opiniões contrárias às políticas da China.

Outro tema abordado pelos comentadores do magazine dos domingos foi o dos recentes alertas sobre a pegada de carbono da criptomoeda. Qual a ordem de grandeza do problema ambiental da bitcoin?

Nesta emissão, fala-se também do Serviço Memorial do Arquivo.pt. Trata-se de um serviço que recolhe o material de antigos sites desactivados, de modo a preservar a sua utilização. A jornalista Teresa Dias Mendes conversa com João Preto Gomes, director da área de serviços avançados da Fundação para a Computação Científica Nacional. Essa conversa é tema para reflexão de Paulo Pedroso e Rita Figueiras.

Outros temas em destaque: o projecto-piloto da semana de quatro dias de trabalho que acaba de surgir em Espanha. Proposto pelo partido Más País, este projecto foi acolhido pelo governo de Pedro Sanchez e vai envolver empresas disponíveis para ensaiar o modelo. Algumas empresas espanholas já adoptaram a medida há cerca de um ano e os defensores desta solução consideram que ela permite aumentar a produtividade, melhorar a saúde mental dos trabalhar e ajudar a combater as alterações climáticas.

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