- Comentar
Às 05h50 da manhã do dia 14 de maio de 2014 nasceu uma menina numa maternidade pública de Planaltina, a 46 km de Brasília.
Infelizmente, só a mãe, Gerusa, desejava o seu nascimento. O pai, contrário à gravidez, separou-se dela meses antes do parto.
No entanto, um dia apareceu e levou a menina a passear. Gerusa soube pela filha que o passeio incluiu uma picada de agulha no dedo. Para não ser obrigado por lei a pagar uma pensão à filha, o pai levou-a para a realização de um teste de ADN. Que deu negativo.
Inconformada com o resultado do teste, Gerusa pediu repetição. No novo teste, a que ela também se submeteu, mais uma surpresa. Ela também não é a mãe biológica da filha.
Ouça o "Acontece no Brasil".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
"São coisas que só acontecem em novelas, na vida real nunca tinha visto e quando vejo tinha de ser logo comigo?", perguntou-se Gerusa, no programa Fantástico, da TV Globo.
Pelo meio, a polícia começou a investigar o início da novela - as tais 05h50 da manhã do dia 14 de maio de 2014, numa maternidade pública de Planaltina, a 46 km de Brasília.
O relatório da maternidade daquela noite fala na realização de um outro parto, também de uma menina, às 05h55 da manhã. E dá conta de "uma mudança de plantão tumultuada".
A segunda mãe e a segunda filha, entretanto, também já fizeram exame ADN. E aguardam o resultado "sob bastante emoção", segundo o seu advogado.
Gerusa, por sua vez, já tem final para a novela da vida real em que se viu envolvida. Abraçar a outra mãe e tornarem-se as duas, as quatro, uma grande família.