Nunca é tarde para adquirir bons hábitos de consumo, mas a melhor estratégia para passar esses ensinamentos aos filhos é começar a orientá-los desde cedo, ara que se tornem consumidores conscientes.

Aos 3 ou 4 anos as crianças já pedem produtos ou presentes específicos, muitas vezes acompanhadas das birras quando o adulto não lhe faz a vontade. Transforme as idas ao supermercado em oportunidades para explicar às crianças que há uma diferença entre bens necessários e bens acessórios e que estes muitas vezes estão associados a desejos ou caprichos.

E não se esqueça que, dependendo da idade, o seu filho pode ainda não distinguir o que é caro do que é barato. Por isso, quando explicar o conceito de preço, tente dar exemplos com brinquedos, ou coisas que tenha em casa e que tenham uma grande diferença de preço, para se tornar mais fácil a criança entender o exemplo.

Quando passar a ideia de que as que as compras mais caras não podem ser feitas sem refletir, pode começar a introduzir o tema da poupança e a desenvolver com a criança estratégias para conseguir juntar algum dinheiro.

Esta será a altura ideia para oferecer um mealheiro, mas deixe que seja o seu filho a gerir esse dinheiro, não sem antes lhe dar exemplos de estratégias que pode seguir. No processo, é natural que a criança erre. Aí, explique-lhe o que fez de errado, mas não reponha o dinheiro em falta, porque estará a passar a ideia errada de que estas ações não têm consequências e que, portanto, não interessa de faz uma boa ou má gestão, porque os pais resolvem.

Envolva o seu filho na economia doméstica e nas compras que vai fazendo. Deixe-o participar na lista de compras e dê-lhe a tarefa de ir buscar alguns produtos. A prática vai ajudá-lo e, quem, sabe, ajudar a converter mais alguém lá em casa!