Infarmed garante que não vão faltar medicamentos para os doentes de Parkinson

Apesar da rutura de stock, já há alternativas aos medicamentos de Parkinson.

Hospitais e centros de saúde vão ter uma linha direta para ajudar doentes de Parkinson a fazer face à rutura do medicamento que mais usam. Durante os próximos meses o Sinemet vai faltar no mercado devido a um problema no local de produção.

Em comunicado, o Instituto da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) garante que há alternativas e pede a colaboração de todos para não prejudicar os doentes.

Recomenda às farmácias para não venderem grandes quantidades deste fármaco que ajuda a controlar os sintomas da doença e promete fiscalizar a venda do Sinemet. Também os médicos devem ser criteriosos a prescrever o medicamento que vai faltar.

À TSF, a presidente do Infarmed, Maria do Céu Machado, garante que o medicamente vai continuar a estar disponível, a menos que haja uma "corrida às farmácias".

Decorreu esta tarde uma reunião entre a autoridade do medicamento, especialistas, laboratórios e representantes dos doentes.

Em declarações à TSF Ana Botas, presidente da Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson garante que há um esforço conjunto para garantir o mínimo de impacto para quem usa este fármaco.

"Há alternativas no mercado com o mesmo princípio ativo e várias medidas em estudo. O Infarmed admite mesmo vir a autorizar medicamentos que não estão neste momento no mercado".

Uma das prioridades é evitar que os doentes entrem em estado de ansiedade. Há outros medicamentos no mercado que têm o mesmo princípio ativo, a levodopa, embora com dosagens diferentes. É por isso essencial que a reorientação da terapêutica seja feita com acompanhamento médico. Porque, afirmou à TSF o neurologista João Guimarães, qualquer mudança de medicação é particularmente delicada em doentes com Parkinson.

Notícia atualizada às 0h52 de 15 de setembro

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